Por Kcristina Ramos
Amar ao próximo, você é mesmo capaz disto?
Não,
não, eu não estou aqui para falar de [Mateus 22:39], um dos versículos
mais conhecidos da [Bíblia].
Estou aqui com a simples intenção de tentar fazer com que você realmente se
pergunte sobre isto, não apenas no sentido bíblico, mas no sentido humano.
Instalou se no mundo uma intolerância absurda a todos e tudo que for diferente,
que fuja do convencional, a ponto de incutirmos isto nas crianças ainda bem
pequenas.
Outro
dia sentada numa praça consegui ver está triste cena acontecer bem diante de
meus olhos, uma menina supostamente normal, (normal somos todos e não somente
aos olhos de Deus, mas aos olhos
de todos que entendem que ser humano é antes de tudo, ser capaz de ver e provar
humanidade diante de todo e qualquer semelhante, ou ao menos deveria).
Bem mais continuando, está menina de aproximadamente
6 anos, brincava com sua boneca um tanto cabisbaixa e solitária até aparecer um
menino de acredito eu ter uns 5 anos.
Detalhe
fundamental aos maliciosos de alma e de coração: A menina era muito loirinha,
de olhos admiravelmente verdes, ou seja, o padrão de beleza criado pela
sociedade. Já o menino uma criança de pele morena clara, o famoso mestiço para
usar bem as palavras dos preconceituosos.
Ele
se aproximou da menina com uma caixa colorida e retirou dela alguns bonecos de
heróis de quadrinhos, não prestei muita atenção em quais, mais tenho certeza
que vi ao menos um boneco do Super Man. A empatia foi imediata entre os
dois, de tal forma que não trocaram palavras, mas imediatamente trocaram de
bonecos, e o sorriso veio magnífico no rosto de ambos.
Passados
alguns minutos, as duas crianças já conversavam e sorriam alegremente, até que
aparece o "Monstro" da história, uma mulher belíssima, bem vestida; com um vestido de tecido bem leve e com colorido bem discreto, cabelos negros e
pele clara, olhos castanhos amendoados e bem claros, quase esverdeados,
maquiada com um batom rosa bem clarinho e sombras também rosa bem suave, com
uma aparente tranquilidade e um tom de voz bastante agradável, e pergunta a
frase patética dos humanos:
Por
que vocês trocaram de brinquedos? Bonecas são para meninas e bonecos para
meninos todos sabem disto.
O menino com a carinha de quem não aceita mais
também não discutiria a questão, apenas deu com os ombros, a menina que
praticamente tomou um choque já que a pergunta lhe parecia absurda, com um tom
bem acima do normal de uma criança esbravejou:
Não tem nada haver o que você está dizendo, é a
pergunta mais idiota que já me fizeram, gosto dos bonecos dos homens ainda mais
do que das bonecas, e não acho que todo mundo sabe disto, não falo chinês,
então não sei o que eles acham disto, não falo alemão e também não sei o que
acham disto, o que sei é que você sim não sabe nada, brincar é coisa de
crianças e todas as crianças podem brincar com o que querem, não interessa se
com bonecos ou bonecas, somos felizes apenas brincando.
A mulher abismada, chocada e até ofendida lhe
pergunta sem perceber a sombra de uma outra mulher bem atrás dela,
que obviamente aguardava a vez de expor sua opinião.
Mas você é tão bonita e tão mal-educada, não sabe
que não se deve corrigir os mais velhos, menina!
A questão não é se você sabe chinês ou alemão,
mas que não se deve tratar assim os mais velhos, e...
Ela iria continuar seu falatório se não fosse
interrompida por uma mulher de meia-idade, de pele negra, cabelos esvoaçantes,
brilhosos e muito bem penteados, também bem vestida, e com um ar de quem iria
fuzilar aquela loira estranha.
Com licença, quem é você para ficar corrigindo com
este discurso absurdamente preconceituoso a minha filha, ao invés de ficar
prestando atenção em algo tão lindo, que é duas crianças tão supostamente
diferentes estarem brincando, porque até agora não se perguntou aonde está o
responsável por este menino?
Isso sim é algo para se preocupar, foi quando
se aproximou, com lágrimas nos olhos a mãe da criança.
Uma mulher bem nova que parecia muito mais irmã do
que mãe do menino, de roupas bem simples pele clara e cabelos escuros bem
lisos, e foi em direção a mãe da menina lhe deu um abraço e imediatamente lhe
disse:
Obrigada por ser um ser humano, obrigada por
amar ao próximo como a ti mesmo. Beijou o rostinho da menina pegou nas mãos do
menino e disse vamos querido, mamãe precisa fazer o seu jantar.
A
mulher "Monstro", ficou paralisada e as
crianças se despediram com abraços e sorrisos, todos foram embora felizes, mas
a mulher "Monstro", ah! Essa foi embora cabisbaixa e supostamente
ofendida...
Infelizmente não são todas as mães
que ensinam seus filhos desde pequenos a serem humanos, mas
ainda e sempre ainda, existe a chance de mudar, passar a ver a vida e as
pessoas como pessoas, fica a dica!
Abraços...
até a próxima!
Amar ao próximo, você é mesmo capaz disto?
Não,
não, eu não estou aqui para falar de [Mateus 22:39], um dos versículos
mais conhecidos da [Bíblia].
Estou aqui com a simples intenção de tentar fazer com que você realmente se
pergunte sobre isto, não apenas no sentido bíblico, mas no sentido humano.
Instalou se no mundo uma intolerância absurda a todos e tudo que for diferente, que fuja do convencional, a ponto de incutirmos isto nas crianças ainda bem pequenas.
Outro
dia sentada numa praça consegui ver está triste cena acontecer bem diante de
meus olhos, uma menina supostamente normal, (normal somos todos e não somente
aos olhos de Deus, mas aos olhos
de todos que entendem que ser humano é antes de tudo, ser capaz de ver e provar
humanidade diante de todo e qualquer semelhante, ou ao menos deveria).
Bem mais continuando, está menina de aproximadamente
6 anos, brincava com sua boneca um tanto cabisbaixa e solitária até aparecer um
menino de acredito eu ter uns 5 anos.
Detalhe
fundamental aos maliciosos de alma e de coração: A menina era muito loirinha,
de olhos admiravelmente verdes, ou seja, o padrão de beleza criado pela
sociedade. Já o menino uma criança de pele morena clara, o famoso mestiço para
usar bem as palavras dos preconceituosos.
Ele
se aproximou da menina com uma caixa colorida e retirou dela alguns bonecos de
heróis de quadrinhos, não prestei muita atenção em quais, mais tenho certeza
que vi ao menos um boneco do Super Man. A empatia foi imediata entre os
dois, de tal forma que não trocaram palavras, mas imediatamente trocaram de
bonecos, e o sorriso veio magnífico no rosto de ambos.
Passados
alguns minutos, as duas crianças já conversavam e sorriam alegremente, até que
aparece o "Monstro" da história, uma mulher belíssima, bem vestida; com um vestido de tecido bem leve e com colorido bem discreto, cabelos negros e
pele clara, olhos castanhos amendoados e bem claros, quase esverdeados,
maquiada com um batom rosa bem clarinho e sombras também rosa bem suave, com
uma aparente tranquilidade e um tom de voz bastante agradável, e pergunta a
frase patética dos humanos:
Por
que vocês trocaram de brinquedos? Bonecas são para meninas e bonecos para
meninos todos sabem disto.
O menino com a carinha de quem não aceita mais
também não discutiria a questão, apenas deu com os ombros, a menina que
praticamente tomou um choque já que a pergunta lhe parecia absurda, com um tom
bem acima do normal de uma criança esbravejou:
Não tem nada haver o que você está dizendo, é a
pergunta mais idiota que já me fizeram, gosto dos bonecos dos homens ainda mais
do que das bonecas, e não acho que todo mundo sabe disto, não falo chinês,
então não sei o que eles acham disto, não falo alemão e também não sei o que
acham disto, o que sei é que você sim não sabe nada, brincar é coisa de
crianças e todas as crianças podem brincar com o que querem, não interessa se
com bonecos ou bonecas, somos felizes apenas brincando.
A mulher abismada, chocada e até ofendida lhe
pergunta sem perceber a sombra de uma outra mulher bem atrás dela,
que obviamente aguardava a vez de expor sua opinião.
Mas você é tão bonita e tão mal-educada, não sabe
que não se deve corrigir os mais velhos, menina!
A questão não é se você sabe chinês ou alemão,
mas que não se deve tratar assim os mais velhos, e...
Ela iria continuar seu falatório se não fosse
interrompida por uma mulher de meia-idade, de pele negra, cabelos esvoaçantes,
brilhosos e muito bem penteados, também bem vestida, e com um ar de quem iria
fuzilar aquela loira estranha.
Com licença, quem é você para ficar corrigindo com
este discurso absurdamente preconceituoso a minha filha, ao invés de ficar
prestando atenção em algo tão lindo, que é duas crianças tão supostamente
diferentes estarem brincando, porque até agora não se perguntou aonde está o
responsável por este menino?
Isso sim é algo para se preocupar, foi quando
se aproximou, com lágrimas nos olhos a mãe da criança.
Uma mulher bem nova que parecia muito mais irmã do
que mãe do menino, de roupas bem simples pele clara e cabelos escuros bem
lisos, e foi em direção a mãe da menina lhe deu um abraço e imediatamente lhe
disse:
Obrigada por ser um ser humano, obrigada por
amar ao próximo como a ti mesmo. Beijou o rostinho da menina pegou nas mãos do
menino e disse vamos querido, mamãe precisa fazer o seu jantar.
A
mulher "Monstro", ficou paralisada e as
crianças se despediram com abraços e sorrisos, todos foram embora felizes, mas
a mulher "Monstro", ah! Essa foi embora cabisbaixa e supostamente
ofendida...
Infelizmente não são todas as mães
que ensinam seus filhos desde pequenos a serem humanos, mas
ainda e sempre ainda, existe a chance de mudar, passar a ver a vida e as
pessoas como pessoas, fica a dica!
Abraços...
até a próxima!