Hoje em nosso blogger de ideias vamos expor um assunto que afeta a todos e de diversos países:
AS DROGAS!!
AS DROGAS!!
Um querido amigo que escreve sobre drogas e que pediu que eu o apresenta se assim:
Pedro Chagas...
Há 20 anos nessa profissão...Um autêntico "Tira" metido a escritor. Por ter pleno conhecimento do mal que as drogas causam e acreditar que só uma política massante de informações por parte do governo e o diálogo em casa sem censura...
Poderá em um futuro próximo manter a drástica situação atual sob controle..resolveu narrar suas operações no combate ao tráfico pela polícia em suas matérias, buscando com isso um combate intenso e não apenas quando está em serviço, acreditando assim que esteja colaborando para uma conscientização sobre os males que as mesmas causam.
CRAQUE SEM CRACK !
Autor Pedro Chagas
Janeiro de 2009, eu trabalhava na delegacia da Pavuna-RJ. Em um de meus plantões, recebemos um chamado para procedermos em uma comunidade do RJ, onde um pai era espancado por seu filho.
Por ser uma área dominada pelo tráfico, solicitamos reforço e procedemos. Como a casa ficava na parte baixa da comunidade, não foi preciso subir.
Ao chegarmos, os olheiros (Meninos que são pagos pelo tráfico para soltarem fogos avisando sobre a chegada da polícia) fizeram seu serviço avisando aos traficantes de nossa presença e dispersaram.
Ao entrarmos na residência, encontramos um “quadro” desolador. Os poucos móveis da casa quebrados e jogados pelo chão. Caído ao lado de uma cama, um senhor de aproximadamente 56 anos, que pressionava sobre a nuca um pano todo ensanguentado.
O autor da agressão, seu próprio filho de 18 anos que acabou evadindo ao ouvir os fogos. Imediatamente, o colocamos na viatura e o conduzimos ao PU.
Por ser uma área dominada pelo tráfico, solicitamos reforço e procedemos. Como a casa ficava na parte baixa da comunidade, não foi preciso subir.
Ao chegarmos, os olheiros (Meninos que são pagos pelo tráfico para soltarem fogos avisando sobre a chegada da polícia) fizeram seu serviço avisando aos traficantes de nossa presença e dispersaram.
Ao entrarmos na residência, encontramos um “quadro” desolador. Os poucos móveis da casa quebrados e jogados pelo chão. Caído ao lado de uma cama, um senhor de aproximadamente 56 anos, que pressionava sobre a nuca um pano todo ensanguentado.
O autor da agressão, seu próprio filho de 18 anos que acabou evadindo ao ouvir os fogos. Imediatamente, o colocamos na viatura e o conduzimos ao PU.
No trajeto em direção ao PU, eu conversava com o mesmo, tentando animá-lo, para que não desacordasse, pois encontrava-se bastante frágil. E com um tom de desabafo, ele me disse:
“Tenho dois filhos apenas. Esse menino de 18 anos e uma menina de 14. A menina vive com a vó em outra comunidade e o menino comigo.
Sabe moço, eu faço tudo por ele. Tenho poucas condições, mas procuro fazer tudo o que posso. Até aos 12 anos era um amor de criança. Ficava o dia todo no Brizolão, onde tinha aula pela manhã, almoçava e a tarde fazia atividades diversas".
Não tinha tempo ocioso! Um grande projeto de nosso saudoso BRIZOLA, mas que interesses escusos não permitiram que prosseguisse. Com o término do projeto, ele saia das aulas e ficava ocioso pela comunidade e começou a relacionar-se com más companhias e logo lhe apresentaram às DROGAS.
De início a maconha, depois a cocaína e agora o crack. Sabe moço,“SE NÃO FOSSE O CRACK MEU FILHO SERIA UM CRAQUE !”
“Tenho dois filhos apenas. Esse menino de 18 anos e uma menina de 14. A menina vive com a vó em outra comunidade e o menino comigo.
Sabe moço, eu faço tudo por ele. Tenho poucas condições, mas procuro fazer tudo o que posso. Até aos 12 anos era um amor de criança. Ficava o dia todo no Brizolão, onde tinha aula pela manhã, almoçava e a tarde fazia atividades diversas".
Não tinha tempo ocioso! Um grande projeto de nosso saudoso BRIZOLA, mas que interesses escusos não permitiram que prosseguisse. Com o término do projeto, ele saia das aulas e ficava ocioso pela comunidade e começou a relacionar-se com más companhias e logo lhe apresentaram às DROGAS.
De início a maconha, depois a cocaína e agora o crack. Sabe moço,“SE NÃO FOSSE O CRACK MEU FILHO SERIA UM CRAQUE !”
Pois adora Foot Ball e joga bem ! .
Eu nada podia fazer. Aconselhava.. .
Brigava.. ..Logo percebi que perdia o controle. Dizia que ia para a escola e não ia, mentia o tempo todo e eu sabia disso. Mas o que fazer? Eu não podia levá-lo comigo para o trabalho e precisava trabalhar.
Quando percebi que se relacionava com más companhias e via seu comportamento mudar, senti que logo receberia uma notícia ruim. Eu evitava pensar nisso, mas toda vez que ouvia tiros ou tomava conhecimento de que havia um homicídio na comunidade, meu coração apertava.
Hoje, com dezoito anos, ainda uma criança, mas totalmente alheio ao meu controle. Tudo por causa das más companhias e por causa da divergência de interesses desses políticos que só pensam em seu interesse , pois, ao invés de terminarem com o projeto adotado pelo BRIZOLA; onde nossas crianças ficavam na escola o dia todo, evitando assim o tempo ocioso, que é uma abertura para que se aproximem das más companhias, deveriam
Brigava.. ..Logo percebi que perdia o controle. Dizia que ia para a escola e não ia, mentia o tempo todo e eu sabia disso. Mas o que fazer? Eu não podia levá-lo comigo para o trabalho e precisava trabalhar.
Quando percebi que se relacionava com más companhias e via seu comportamento mudar, senti que logo receberia uma notícia ruim. Eu evitava pensar nisso, mas toda vez que ouvia tiros ou tomava conhecimento de que havia um homicídio na comunidade, meu coração apertava.
Hoje, com dezoito anos, ainda uma criança, mas totalmente alheio ao meu controle. Tudo por causa das más companhias e por causa da divergência de interesses desses políticos que só pensam em seu interesse , pois, ao invés de terminarem com o projeto adotado pelo BRIZOLA; onde nossas crianças ficavam na escola o dia todo, evitando assim o tempo ocioso, que é uma abertura para que se aproximem das más companhias, deveriam
investir em novos projetos semelhantes.
"Meu filho hoje estava transtornado, querendo dinheiro para comprar drogas que eu sei. É claro que eu não dei moço!" O que houve foi que ele começou a quebrar tudo e agrediu. o pai. "Não tenho mais forças moço". "E não sei mais o que é mais triste :. se é ver meu filho morto ou ser agredido por ele”
Bom, acho que nada mais tenho a falar após o desabafo desse pai, que apesar da dor do ferimento, causado por seu próprio filho, conseguiu em pouco tempo explicar o porquê de estar hoje nessa situação e deixar bem claro que a OCIOSIDADE é uma porta para o crime e que só se pode ser CRAQUE SEM CRACK!
Bem meus queridos, por hoje é só, mas aguardem novas matérias deste e de outros amigos, que escrevem e vivem historias dramáticas sobre as drogas.
BJZ
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